
XDESENVOLVIMENTOX
Brincadeiras que ajudam a descobrir o seu corpo
Ajude-o, de forma divertida e com estes jogos, a conhecer-se e a reconhecer-se a si e aos outros através da exploração dos seus próprios limites físicos.

VOLTO, VOLTO A CABEÇA…
A partir de 6 meses
MATERIAL: Não é necessário.
PARTICIPANTES: Dois (uma criança e um adulto).
ONDE: Em casa ou ao ar livre.
Algumas canções infantis utilizadas para brincar também são muito úteis para ajudar as crianças a familiarizar-se com o seu corpo e para que elaborem uma representação de si próprias. Esta canção é muito útil:
Volto, volto a cabeça
Tapo, tapo os meus olhos
Puxo, puxo as orelhas
Toco, toco no nariz
Abro, abro a boca
Façam todos como eu fiz
Enquanto canta a canção, toque nas diferentes partes do seu rosto: a cabeça, os dois olhos, as orelhas, o nariz e a boca. Quando a criança for um pouco mais crescida, poderá ser ela a apontar para cada uma das partes do rosto do adulto.
OBJETIVO. Aprender a nomear as partes do rosto e elaborar um mapa mental da sua localização.

O PERCURSO SONORO
Entre 6 e 8 meses
MATERIAL: Um tapete ou uma colcha e vários bonecos de borracha que emitam sons quando são apertados.
PARTICIPANTES: Um ou vários.
ONDE: Em casa ou ao ar livre.
Estenda um tapete no chão e prepare um percurso utilizando os bonecos de borracha. Ao gatinhar a criança passará por cima dos objetos, produzindo, por consequência, um som inesperado. Uma vez compreendido que é a pressão do seu corpo que provoca este efeito, será a própria criança a procurar os objetos para produzir o som esperado.
OBJETIVO. Descobrir que o corpo é capaz de produzir efeitos e influenciar o ambiente que nos rodeia.
Experimentar intuitivamente o conceito de peso.

ESPELHINHO, ESPELHINHO…
A partir de 12 meses
MATERIAL: Um espelho de corpo inteiro (o ideal seria um espelho de três faces para que a criança também se possa ver por trás).
PARTICIPANTES: Um ou mais.
ONDE: Em casa.
Leve a criança (só ou com os seus amiguinhos) até ao espelho e espere que ganhe confiança com o objeto. Depois, coloque-se junto a ela e, através do exemplo, incentive-a a fazer caretas. Se a forma do espelho o permitir, mostre-lhe também a parte de trás do corpo.
OBJETIVO. Conhecer e reconhecer o corpo em todas as suas partes e também no seu conjunto, passando da análise parcial (apenas vejo as diferentes partes do meu corpo) à recomposição (descubro-me como uma única entidade).

DISFARÇO-ME DE…
A partir de 2 anos
MATERIAL: Uma cesta cheia de roupa velha do pai e da mãe, pedaços de tecido, chapéus. Um espelho.
PARTICIPANTES: Um ou vários (se o grupo for numeroso, o jogo é mais divertido).
ONDE: Em casa.
Mostre a cesta ao seu filho e convide-o a experimentá-la. Não se preocupe se escolher roupa de mulher ou vice-versa. De cada vez que uma criança se disfarçar, leve-a a ver-se ao espelho e permita que seja o centro da atenção dos amigos.
OBJETIVO. Disfarçar-se com roupa de tamanho muito maior permite que a criança compreenda as suas medidas e reconheça o seu próprio corpo como sendo “pequeno”, em relação ao de um adulto. Do mesmo modo, vestir roupa feminina e masculina ajuda a criança a tomar consciência do seu corpo e a pôr-se no lugar do outro.

O CHEFE MANDA…
A partir de 3 anos
MATERIAL: Um tapete.
PARTICIPANTES: A partir de um (para além do adulto que dirige o jogo).
ONDE: Em casa ou ao ar livre.
Diga às crianças que tirem os sapatos e se ponham em cima do tapete. Explique-lhes que devem obedecer ao grande chefe índio (o adulto) e depois dê-lhes ordens que digam respeito às diferentes partes do corpo. Mostre sempre a ação quando dá a ordem.
Por exemplo: beliscar as bochechas, tocar na ponta do nariz com a língua (operação impossível mas muito divertida para as crianças), agachar-se e tocar na ponta dos pés, deitar-se de barriga para cima ou para baixo e rolar (se o espaço assim o permitir).
Variantes: se as crianças já são mais crescidas (cerca de quatro anos) o chefe pode ser um deles, organizando turnos.
OBJETIVO. Aprender o nome das diferentes partes do corpo e descobrir as suas possibilidades e limites. Exercitar a observação e a escuta para imitar.
XPERGUNTA SOBRE…X Gânglios inflamados Os gânglios são sentinelas que se põem “em guarda” quando algo não funciona bem no organismo, ainda que se trate de um problema sem importância. 1 Quais os fatores que podem provocar a inflamação dos gânglios? 2 Porque é que nas crianças se inflamam com tanta frequência? 3 O que fazer quando os gânglios aparecem inchados?

Os gânglios grossos, essas bolinhas que repentinamente se podem sentir no corpo da criança, costumam preocupar bastante os pais, porém, na maioria dos casos não há razão para isso. As linfoadenopatias, ou seja; a alteração em tamanho, número e consistência dos gânglios linfáticos, afetam todas as crianças e, em 80% dos casos, relacionam-se com infecções (víricas ou bacterianas) com pouca importância, tais como: faringite, amigdalite, rinite e conjuntivite.
Menos frequentemente são provocadas por infecções de maior importância, como a mononucleose e, em menor número de casos, são um sintoma de doenças graves, imunitárias ou neoplásicas. Deve ser sempre o pediatra quem avalia a situação e investiga as causas.
Para além de que o organismo das crianças é extremamente rico em tecido linfático, elas apresentam respostas imunitárias mais evidentes e tendem a adoecer mais frequentemente do que os adultos, com infecções que se repetem, especialmente entre os doze meses e os quatro anos: a prova de que o seu sistema imunitário reage.
As linfoadenopatias mais comuns em idade pediátrica são as relativas à cabeça e ao pescoço (debaixo do maxilar, atrás das orelhas e no pescoço).
Antes de mais, o pediatra deve averiguar a causa da inflamação e, a partir daí, estabelecer qual o tratamento a seguir. Em geral, se a origem é vírica (rinite, faringite, etc.), o tratamento deve ser sintomático: antipiréticos se há mal-estar derivado da febre, mas não anti-inflamatórios, já que a inflamação é um excelente instrumento de defesa nas crianças. Se o pediatra suspeita que a infecção tem origem bacteriana, então será necessário recorrer a antibióticos.
XPORTA-BEBÉSX Próximo do seu coração O transporte do bebé junto à mãe é uma prática extremamente antiga, e que nos últimos anos entrou na moda. Vamos conhecer as diferentes formas de levar o seu bebé e todos os seus benefícios. Desde os primeiros tempos que os povos de todo o mundo adotaram a solução de transportar as crianças atadas ao seu próprio corpo. Graças a isto, as mãos ficavam livres para realizar outras atividades, enquanto os bebés gozavam do calor que soltavam os corpos dos pais. Hoje em dia, a prática de levar o bebé connosco tornou-se moda, e já são muitos os pais que escolhem este meio de transporte; mais próximo, acolhedor e funcional. OS BENEFÍCIOS DO PORTA-BEBÉS 2 Dentro do porta-bebés, eles sentem-se seguros: envolvidos por um tecido acolhedor e encostados ao pai ou à mãe, podem ouvir a voz e o batimento do coração, sentindo-se protegidos. 3 Ao estar em contacto com o bebé, os pais detetam as necessidades do filho muito rapidamente e podem satisfazê-las mais depressa. 4 É muito confortável para os pais; ao ter as mãos livres podem continuar a fazer as suas obrigações diárias, e sempre acompanhados pelo seu filho. OS DIFERENTES PORTA-BEBÉS LENÇO Este é um porta-bebés extremamente versátil, já que pode ser utilizado em muitas posições (incluída a posição de berço), em função das necessidades e crescimento da criança. O lenço permite uma maior proximidade física; o corpo do bebé está continuamente junto do adulto, o que fortalece o vínculo afetivo. Uma das variantes deste lenço é o lenço a tiracolo, cujas extremidades são unidas por uma anilha, que facilita o nó e se regula, dependendo da posição desejada. O pouch é um tecido cosido em forma de saco, possui diferentes tamanhos e ocupa pouco espaço, o que o torna muito fácil de utilizar. Todos estes modelos podem ser utilizados desde o nascimento até aproximadamente aos 15Kg. MOCHILA MEI-TAI

1 Permite que o bebé tenha um contacto físico direto com a pessoa que o cuida, o que é bastante tranquilizador. Na verdade, muitos estudos já demonstraram que os recém-nascidos que estão ao colo mais vezes, choram muito menos.

O lenço é um pedaço de tecido de comprimento variável que envolve o bebé e é colocado em volta do corpo dos pais. Ajusta-se facilmente ao corpo para obter a posição desejada fazendo alguns nós.
As mochilas porta-bebés são uma das opções mais utilizadas para o transporte. O seu desenho ergonómico respeita a fisiologia do bebé e de quem o leva: a maioria dos modelos têm correias acolchoadas e cintos extra-largos que distribuem o peso do bebé confortavelmente nos ombros e nas ancas. Alguns modelos também têm um suporte lombar que se pode regular, proporcionando um encosto confortável e estabilidade para as costas. No geral, as mochilas são muito fáceis de usar graças ao seu sistema de regulação rápido e intuitivo, e permitem levar o bebé em quatro posições diferentes: de frente para os pais, de frente para a rua, na anca ou nas costas. As mochilas ergonómicas respeitam a posição natural do bebé e têm reforços acolchoados para as costas e para a cabecinha do bebé. Alguns modelos oferecem uma posição especial ou uma alça integrada para recém-nascidos, que permite transportar o seu bebé à altura correta desde o seu nascimento.
O Mei-Tai é um porta-bebé de origem oriental e que permite ao bebé adotar uma posição natural, excelente para o seu desenvolvimento. É semelhante a uma mochila ergonómica, ainda que se regule facilmente com alguns nós: é um retângulo de tecido com quatro faixas compridas que se atam sobre os ombros e na cintura. Estas faixas podem ser acolchoadas, assim como a parte de cima do porta-bebé, onde este apoia a cabeça. Alguns modelos permitem colocar o bebé em duas posições; à frente, e nas costas como se fosse uma mochila, enquanto que outros também se adaptam às ancas. Com o Mei-Tei o peso do bebé fica bem distribuído entre as ancas e os ombros, e, como tal, é muito confortável para quem o transporta, inclusive em longos trajetos. Este tipo de porta-bebé está homologado para ser utilizado desde o nascimento até aos 14Kg de peso, aproximadamente.
XGRAVIDEZX Cuidado com a tensão É um dos indicadores mais importantes do estado de saúde da mãe e, no entanto, não é suficientemente controlado. A tensão arterial deveria ser controlada com frequência durante a gravidez, inclusive não existindo problemas anteriores. Em condições normais, quantas vezes por mês se deve medir a tensão durante a gravidez? E se a futura mãe já tinha tensão alta antes da gravidez? A que sintomas a mãe deve estar atenta? Para além do controle da tensão, existem outros exames que previnam situações de risco? Porque é que a hipertensão tem uma tendência crescente entre as futuras mães? É verdade que a época do ano influencia o aparecimento deste problema? Diz-se que no inverno a pressão sobe… Qual o instrumento mais fiável para controlar a pressão sanguínea? PRÉ-ECLÂMPSIA: O QUE É E COMO SE TRATA? REDUZIR O SAL NA ALIMENTAÇÃO OBRIGADO POR LER
Durante a gravidez deve ser controlada com frequência e regularidade, já que este é um indicador extremamente valioso sobre o estado de saúde da futura mãe.
As transformações físicas relativas a este período podem alterar os valores da tensão sem aviso prévio, o que pode ter por consequência graves complicações.
No fundo a solução é simples; verifique regularmente a sua tensão.
Um controle cada duas semanas é o ideal.
• É preciso ter em conta que, nos primeiros três ou quatro meses, a tensão tende a subir ligeiramente (cerca de 10mmHg), como consequência das modificações que ocorrem no organismo materno. Concretamente durante o primeiro trimestre, o fluxo cardíaco (ou seja, a quantidade de sangue que o coração pode bombear para o interior dos vasos sanguíneos) aumenta até 40%. O que se deve à multiplicação dos vasos sanguíneos que irrigam a placenta e o feto. Deste modo, o coração precisa de trabalhar com mais intensidade para fazer chegar a quantidade de sangue suficiente, tanto para a mãe como para o feto.
• No segundo trimestre a situação volta à normalidade. Os vasos sanguíneos mais dilatados, devido a uma maior produção de progesterona, fazem com que o sangue encontre uma menor resistência e flua mais facilmente, razão pelo qual a tensão desce.
• Por último, no terceiro trimestre, a tensão pode tender a subir ligeiramente por causa do peso exercido pela barriga sobre os vasos sanguíneos, assim como das maiores necessidades do feto e da placenta.
• Normalmente, se tudo corre dentro da normalidade, a tensão da futura mãe é medida uma vez por mês, durante as consultas periódicas. Seria conveniente efetuar um controle por si própria de 15 em 15 dias, e comunicar ao ginecologista se detetar alguma variação. Apenas assim a situação pode ser realmente controlada.
Neste caso o controle deve ser feito semanalmente. Fala-se de hipertensão quando, em duas sessões de controle consecutivas, a pressão sanguínea iguala ou supera os valores de 90mmHg de mínima e 140 de máxima.
• Se esta situação já existia antes da gravidez e a mulher recebia tratamento, é necessário que o médico faça uma avaliação do tratamento, já que nem todos os medicamentos para a tensão podem ser tomados durante a gravidez. Por exemplo, os betabloqueantes, um dos medicamentos mais utilizados na hipertensão, são contraindicados. Pelo contrário, em alguns casos, a hipertensão manifesta-se pela primeira vez durante a gravidez.
• Por vezes, trata-se de um problema temporário, não acompanhado por outros sintomas e habitualmente resolvido após o parto. A causa da hipertensão gestacional relaciona-se com a placenta, ou seja; uma implantação inadequada, e o seu desenvolvimento no útero, que provoca alterações nos vasos sanguíneos (e portanto, na circulação) com um consequente aumento de tensão.
• Outras vezes, a hipertensão manifesta-se durante a gravidez e permanece após o parto, o que sucede porque já estava presente. Evidentemente que as mulheres com maior predisposição para sofrer hipertensão gestacional são aquelas que apresentam fatores de risco. Como por exemplo ter familiares que sofrem de hipertensão, nível elevado de colesterol, obesidade ou excesso de peso, doenças crónicas como a diabetes ou, inclusive, ser fumadora. Seja qual for a causa, a hipertensão deve ser rigorosamente controlada.
• Entre os exames mais importantes, encontra-se o holter da tensão arterial, o controle da tensão durante 24 horas. O risco é o de poder surgir uma pré-eclâmpsia e evoluir para eclâmpsia, cujas consequências podem ser extremamente graves, tanto para a mãe como para o bebé.
Se a hipertensão for leve ou moderada, os sintomas podem ser inexistentes e, como tal, apenas é possível identificar o problema se houver um controle periódico.
• De qualquer modo, quando aparecem problemas como dor de cabeça, incómodos visuais (“luzinhas a piscar”), zumbidos, dor na boca do estômago, redução da diurese e edema, com um aumento de peso significativo, é preciso informar o médico imediatamente, já que se pode tratar de pré-eclâmpsia.
• Por outro lado, a dor de estômago pode induzir em erro e ser confundida com gastrite, um problema mais habitual no período final da gravidez. Esta dor deve-se ao edema (inchaço), que também afeta os órgãos internos, especialmente o fígado.
• Sim, com o doppler das artérias uterinas, efetuado por volta dos cinco meses de gestação, ao mesmo tempo que o ultrassom morfológico, é possível prevenir o aumento da tensão materna com uma enorme precisão. Basta observar a forma das ondas que representam as pulsações das artérias. Se se observar uma “incisão” nestas ondas, é muito provável que a mãe sofra hipertensão.
• Recentemente, utilizou-se outro método que combina quatro parâmetros no fim do primeiro trimestre de gestação (12-14 semanas): a pressão arterial média, a concentração de duas substâncias presentes no sangue materno (fator de crescimento placentário e PAPP-A), a predisposição para hipertensão e o doppler das artérias uterinas. Graças a um programa de computador que analisa estes dados, o risco de que a mãe sofra hipertensão pode ser precocemente detetado. No caso de pré-eclâmpsia, é importante identificar as grávidas em risco, já que o resultado dos tratamentos é diretamente proporcional à rapidez da intervenção médica.
Sucede por dois motivos fundamentais.
• O primeiro relaciona-se com a idade materna, que é cada vez maior. As gestações aos 40 anos são cada vez mais frequentes e representam um fator de risco de hipertensão.
• Para além de que se pode afirmar que os progressos no campo da medicina são uma causa indireta do aumento da incidência da hipertensão gestacional. Até há poucos anos, seria impensável uma mulher com doenças como a diabetes, o hipotiroidismo grave ou patologias a nível da coagulação do sangue, passar uma gravidez normal. Hoje, pelo contrário, graças aos novos tratamentos existentes a gravidez destas mulheres é possível, e trata-se de patologias normalmente associadas à hipertensão.
Uma série de estudos recentes vieram confirmar a prevalência da pré- eclâmpsia durante o período invernal e em países não tropicais, assim como durante a estação das chuvas nos países tropicais.
• Mas, ainda não é possível confirmar se isto depende de variações nutricionais, da temperatura, dos níveis de vitamina D ou de hormonas como a melatonina. Sabe-se, porém, que as mulheres que concebem no mês de outubro, e que passam a fase final da gravidez na primavera (período no qual costuma manifestar-se a pré-eclâmpsia), têm menos possibilidades de sofrer esta doença.
O manómetro de mercúrio continua a ser o instrumento mais fiável, mas deve ser manejado por técnicos de saúde (médicos, enfermeiras ou farmacêuticos).
Os manómetros digitais automáticos, sejam de braço ou pulso (menos fiáveis) não possuem a mesma exatidão, mas, evidentemente, são úteis no controle que pode efetuar em casa, e são habitualmente bastante utilizados.
• No caso de a futura mãe registar valores alterados com estes instrumentos, deve procurar o seu médico o mais depressa possível, para efetuar o controle “tradicional” da tensão arterial.
• A hipertensão gestacional pode evoluir até um problema que afeta cerca de 7 a 12% das futuras mães durante a primeira gravidez, e 3 a 4% em mulheres multíparas. Trata-se de pré-eclâmpsia, caraterizada por tensão alta, presença de proteínas na urina (proteinúria, considerada grave quando a perda é de 5g por dia, no mínimo).
• Manifesta-se a partir das 20 semanas de gravidez. Quanto mais tarde surgir menos riscos existem para a mãe e para a criança. O inchaço generalizado, que aparece assim que a mãe acorda, é um dos sintomas típicos causado por uma excessiva retenção de líquidos, sinal de que os rins não estão a trabalhar bem, provavelmente devido a problemas de circulação relacionados com a hipertensão. A placenta ressente-se porque diminui a quantidade de sangue que chega a este órgão, com o risco consequente de haver um baixo crescimento do bebé. Para prevenir a pré-eclâmpsia nas mães de risco, normalmente administra-se ácido acetilsalicílico desde o inicio da gravidez, este é tomado em pequenas quantidades, já que facilita a circulação sanguínea, assim como outros fármacos para controlar a tensão (por exemplo, os L-alfa-metildopa ou os bloqueadores dos canais de cálcio).
• É a primeira medida a tomar para tentar reduzir a tensão e reconduzi-la a valores normais. Cinco gramas de sal tomados diariamente (contra os 10 gramas de consumo médio) é a quantidade adequada. Está comprovado que, reduzindo o consumo de sódio, os valores da tensão podem descer até cerca de 5%. Como? Não adicionando sal aos alimentos e temperando-os com ervas aromáticas e especiarias, evitando os produtos de pastelaria muito salgados (bolachinhas salgadas e palitos de pão, por exemplo), queijos curados, enchidos, conservas e alimentos pré-cozinhados, que contêm muito sal. Também deve perguntar ao seu médico se pode usar sal hipossódico, ainda que, este tipo de sal deva ser consumido com moderação, pois a ausência de sódio não é total.
O MEU BEBÉ
Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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